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ARTE NA PRAÇA IIIMarciano Mendes canta clássicos e lota praça

  • Foto do escritor: Edmar Gomes
    Edmar Gomes
  • 18 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022


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Marciano Mendes no Palco da Praça das Artes: Sobradinho é doce



A Praça das Artes recebeu um respeitável público para prestigiar um respeitável artista da música sertaneja, no sábado, 11 de janeiro.


Marciano Mendes foi acolhido com carinho pela população serrana e começou seu show interpretando as composições de Moacir Franco, que projetaram a dupla João Mineiro & Marciano.


Marciano Mendes é goiano, de Rio Verde, e começou sua carreira na banda Os Dominantes, ao lado de Leandro, irmão de Leonardo.


Quando a dupla João Mineiro & Marciano se separou,em 1993, MM foi a voz escolhida para manter a famosa marca no mercado, com a mesma qualidade vocal que os fãs exigiam.


O cantor conquistou o público rapidamente, com sua bela voz e um repertório de sucessos.


Além do mais, ele disse que “Sobradinho é doce” e que tem saudades do tempo em que morou aqui. (Ele morou em Sobradinho durante um ano e tem muitos amigos na cidade).


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Amélia Pinheiro e Marciano Mendes


Serenata


Como resposta ao carinho do público, ele cantou Minha Serenata (João do Reino/Osvaldo Oliveira), um dos primeiro sucessos nacionais da dupla original, gravado em 1979, no LP Os Inimitáveis vol.6, da gravadora Chororó.


Marciano Mendes fez referências carinhosas a João Mineiro, com quem cantou durante oito anos.


A essa altura, muita gente já invadia o palco em busca de fotos e de um abraço do artista, que acolhia todos com carinho, mas foi preciso intervenção da organização para o show prosseguir.


Marciano Mendes, que já havia convidado a cantora Amélia Pinheiro para acompanhá-lo, chamou ao palco o cantor Wesley Costa, com quem ainda gravaria um DVD, ao vivo, naquela noite, em Águas Lindas-GO.


Ele avisou que precisava tocar em frente. Mas antes, brindou o público com sucessos como No mesmo Lugar (Darci Rossi/Marciano), Massachusetts (Irmãos Gibbs); e o clássico Fio de cabelo (Darci Rossi/Marciano).



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Marciano Faz dupla com Eduardo Costa


Essência


Para terminar, interpretou Seu amor ainda é tudo (Moacir Franco) e despediu-se para dirigir-se a Águas Lindas. Antes, porém, ele falou ao Folha da Serra:


-Marciano Mendes, para aonde está indo a música sertaneja?

- Á música sertaneja de hoje não é a mesma que a gente fazia, há 30, 40 anos. A música sertaneja seguiu uma nova vertente... Tem gente boa, mas tem muita gente tirando a originalidade da música sertaneja.


- Os produtores de hoje misturam ritmos, na tentativa de agradar todo mundo. O que você acha disso?

- Eu acho que tirar a essência da música sertaneja é meio complicado, porque é uma música que está na alma do brasileiro. É uma música que vem dos nossos avós e pais, que a ouviam pelo rádio. É algo puro, de raiz.


Então, o que o pessoal tá fazendo hoje é meio complicado. Eu chego a dizer que a música sertaneja está sendo prostituída. Mas a música que eu canto, a música-raiz, continua firme. Tenho certeza que, daqui a 50, cem anos, ela vai continuar no coração do povo.

- Goiânia tem uma fábrica de música, responsável pelos maiores sucessos da atualidade e tem lançado uma dupla, atrás da outra. A música sertaneja está em Goiânia ou no sertão?


- A música sertaneja está no coração do brasileiro. Está no nosso sangue e em todo o Brasil. Eu tenho certeza que - mesmo eles fazendo o que for - não conseguirão tirar a originalidade da música sertaneja. (José Edmar Gomes/FS)

 
 
 

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