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ARTE NA PRAÇA III Projeto inicia atividades nas escolas

  • Foto do escritor: Edmar Gomes
    Edmar Gomes
  • 29 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022


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Jéssica Lorrane e a professora Aline dos Santos Nascimento Oliveira mostram a camiseta com o sinal i Love you


As atividades da Parceria entre o Projeto Arte na Praça, em execução pela Associação Artise de Arte, Cultura e Acessibilidade (Artise) e as escolas públicas de Sobradinho tiveram início, no último dia 28 de fevereiro de 2020, quando o artista plástico Tom Mello ministrou técnicas de pintura e impressão em tecido, para uma turma belingue, multisseriada, de EJA(Educação de Jovens e Adultos), do Centro de Ensino Médio 01 (CEM 01).


A turma compõe-se de alunos surdos, dentre eles, uma aluna surda-cega, o que, no entanto, não impediu que a técnica fosse absorvida e os alunos abrissem um enorme sorriso quando viam o resultado do seu trabalho estampado nas camisetas.


A técnica empregada por Tom Mello, foi a “Monotipia”, que reutiliza a chapa de raio X, que seria descartada no lixo; “mas é um importante elemento de apoio das imagens que irão ser impressas nas camisetas”, explica Tom.


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O professor Tom Mello, em atividades com os alunos


Mente e corpo - A professora Aline dos Santos Nascimento Oliveira, intérprete de libras, explica que o dia foi diferente e interessante, já que o Projeto oferece oficinas ricas em oportunidades que parecem que vieram ao encontro das necessidades dos alunos.

“A aula foi inovadora, porque saiu do formato de sala, o que motivou muito os alunos”, explica a tradutora de libras.


Já a professora Dayse Moura Martinez Guimarães, professora titular de Eja, observa que a aula foi realmente interessante porque “o trabalho manual mexe com a mente e com o corpo, de tal maneira que, dependendo da pessoa, pode ser a melhor coisa que ocorre no dia dela”.


Maria Camila, aluna da 1ª série, da classe multisseriada, com a ajuda das professoras, disse à reportagem que a aula foi “muito legal e diferente”, e que ela será capaz de repetir a técnica e pintar camisetas em casa.


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Os alunos gostaram do conteúdo das oficinas


A aluna Rosana, no entanto, diz que vai aguardar as próximas aulas para absorver melhor a técnica; enquanto Jéssica Lorrane, do 3º ano - que é surda-cega e recebe os sinais de libra nas mãos - ficou muito contente por ter conseguido reproduzir na camiseta, a partir do tato num molde, o sinal i love you, muito usado na comunidade surda. “Ela ficou maravilhada com a técnica”, revela a professora Alinde dos Santos.


Os demais alunos elogiaram o professor, pela forma com que auxiliou a todos. “Ele deu liberdade pra gente fazer do jeito que agente queria. Isso fez toda a diferença”, disse um aluno.


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Uma das alunas admira sua obra


- Mais aulas - Tom explica que os alunos do CEM 01 receberão 12 horas/aula; depois o Projeto segue para a Escola Classe do Lobeiral, no núcleo rural, onde vai trabalhar a inclusão de crianças de quatro a 10 anos, de uma turma especial.


“Depois do Lobeiral, o Projeto segue para o Lago Oeste, cuja a comunidade escolar é bastante carente de conteúdos de arte. Lá, serão mais 12 hora/aula” .


Após isso, segundo Tom Mello, o Projeto volta para o Centro 05 e finaliza no Nova Colina, perfazendo um total de 64 horas/aula de arte, pintura, artesanato e música.


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(José Edmar Gomes)

 
 
 

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