Ricardo Vale quer que Arte na Praça seja política pública
- Jose Edmar Gomes Texto e fotos
- 19 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de out. de 2022

Ricardo Vale: Às vezes são as coisas simples que resolvem
O ex-deputado Ricardo Vale - um dos entusiastas e apoiador do Arte na Praça, através de emendas parlamentares – afirmou, durante a abertura das atividades da III Fase do Projeto, na noite do sábado, 14 de dezembro, que se sente imensamente feliz ao ver o Projeto cair no gosto popular e levar cultura, arte e diversão onde estão as pessoas.
Para Vale, o Arte se tornou um baluarte de resistência da cultura popular, assim como o Bumba meu boi do seu Teodoro, os forrós das feiras populares, as quadrilhas de São João, a moda de viola e a dança da catira, que ocorrem de Planaltina à Fercal e em toda a periferia do DF.
Presentemente, Ricardo identifica uma certa onda anticultural no DF e vê, em projetos como o Arte na Praça, no folguedo do Bumba meu boi, na dança da catira, etc. , uma forma de resistência e uma resposta da cultura popular a este “certo desprezo que estão dedicando aos movimento de raízes populares”.
Segundo o ex-parlamentar, desde o inicio das tratativas com a Artise, o seu apoio ao Projeto se deu na condição de que ele viesse a se transformar em política de Estado, para que o evento não ficasse na dependência desse ou daquele parlamentar.
Apesar do Projeto ainda não ter alcançado o status de política de Estado, o deputado vê com admiração o crescimento da Artise, que já “está tocando projetos em outras praças”.
Para Ricardo, a Artise e outras instituições que desenvolvem a cultura popular são instituições poderosas de resistência social , que contribuem imensamente para a educação e formação da identidade da população.
“O Arte na Praça é uma ação de resistência cultural. Veja que coisa maravilhosa está ocorrendo aqui, agora: em pouco tempo, cerca de 700 pessoas ocuparam a praça, as barracas... e começaram a e se divertir e a consumir. Isso traz trabalho e renda para quem estava desocupado,” observa o ex-deputado.
Ricardo, no entanto, estranhou que a área à frente do palco estivesse coberta de lama e muitas lâmpadas queimadas, impedindo que as crianças dançassem no local. Para ele, a AR deveria ter um pouco mais de carinho com o local. “Principalmente, antes de evento desses, que atrai mulheres e crianças”.
O ex-deputado solicitou à AR que priorize o cuidado e manutenção com as praças, quadras esportivas e demais logradouros. “É aí que a cidade se encontra”.
“Cuidar dos lagradouros públicos são ações simples. E, às vezes, são as coisas simples que resolvem”, finaliza. (José Edmar Gomes/FS)
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