Neide Barros cantou tudo que sabe na Praça das Artes
- José Edmar Gomes/FS
- 28 de mai. de 2019
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Atualizado: 21 de out. de 2022

Neide Barros voltou aos palcos e apresenta - se na praça das artes
- “Estou feliz e emocionada por te me apresentado no palco onde os principais músicos de Sobradinho e do DF se apresentam,” afirmou a cantora Neide Barros, após sua apresentação na Praça das Artes, no sábado 20 de abril.
Neide, que foi a crooner principal da Banda Sequência, a partir de meados dos anos 80, fez muito sucessos nos bares e eventos de Sobradinho e região, interpretando o pop rock daquele tempo, principalmente canções da Kid Abelha e do axé baiano que, na época, era novidade por aqui.
A cantora se sentiu valorizada ao ser selecionada pela Artise (Associação dos Artistas de Sobradinho e Entorno) para fazer o show principal de uma edição do Projeto Arte na Praça, uma vez que suas apresentações se davam mais nos bares e ambientes noturnos.
Ela se apresentou, ao lado de músicos da antiga Sequência, como o guitarrista Renato Silva, e do líder da banda, David Vieira, num show diversificado que incluiu também forró e sertanejo.

Neide Barros e Rodrigo Locutor
“Escolhi o repertório dentro daquilo que canto há 30 anos e que o público gosta. Não abro mão de certas canções do sertanejo, do pop rock, axé, forró e MPB e até do sertanejo universitário. O importante é deixar o público satisfeito”, declarou.
De volta aos palcos, após uma temporada afastada para superar uma perda na família e concluir um curso superior, ela se sentiu feliz também quando conseguiu reunir alguns músicos dos “velhos tempos” para acompanhá-la.
Um deles, Renato Silva, relembrou quando comprou seu primeiro violão e aprendeu a tocar sozinho, depois se uniu a David Vieira, Paulo Ruan, à própria Neide e ao baixista Barão que, nos ensaios, reclamava que o som da turma estava sem sequência, surgindo daí o nome da banda.
Depois desta longa estrada, Neide Barros está de volta aos palcos, desde 2015, e tem encontrado certa dificuldade para trabalhar, devido aos preços baixos dos cachês. O que, segunda ela, dificulta remunerar bem os músicos.
“A crise tem aviltado o mercado, mas eu continuo firme, na esperança de dias melhores”, sentencia Neide Barros. (José Edmar Gomes/FS)
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