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Beto Dourah trouxe sua bela MPB a Sobradinho

  • Foto do escritor: Edmar Gomes
    Edmar Gomes
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022


Beto Dorah canta na Praça das Artes da Quadra 8. Um privilégio para Sobradinho

Beto Dourah não fez por menos. Entregou tudo que prometeu e um pouquinho mais. Um pouquinho não. Muita musicalidade, poesia, sensibilidade e letras bem acabadas...

Noite mais do que especial a de 30 de março, quando o Projeto Arte na Praça ofereceu a um grande público, presente à Praça das Artes, na Quadra 8 de Sobradinho, um show de padrão internacional.

Afinal não é sempre que a cidade recebe um cantor e compositor, cuja envergadura musical é comparada aos grandes ídolos da MPB. Não é á-toa que Jorge Vercillo e Ivan Lins são seus parceiros...

Dourah, sensível, educado e compreensivo, não se fez de rogado. Assumiu o palco humilde da praça, como se estivesse em frente a plateias de capitais da Europa ou de qualquer grande cidade do mundo, onde costuma se apresentar.

O mundialmente premiado Alberto Salgado e sua esposa, Carol Senna, aplaudem o show de Dourah

Catarse - Além de cantar, ele “deixa o coração falar” e o público recebe seu canto como recados angélicos, que trazem a mensagem do amor universal. Logo, uma catarse se estabelece e o show entra no “lado zen”, cheio de “charme” e “sintonia”.

O repertório, baseado principalmente nos CDs Destino, Lado Zen e Sorte, que embeveceu o público, recebeu o aporte de Certas canções (Milton Nascimento/Tunay) e Amor de índio (Beto Guedes/Ronaldo Bastos), fazendo subir a temperatura emocional da noite.

E prosseguiu, no mesmo padrão poético, com as canções Noites com sol, Boreal, Balé dos lábios, Fênix, O anjo azul, Desafio, O ás e Lus, todas de seu arsenal poético e costuradas virtuosamente pelos arranjos do tecladista Fernando Palau.

Plateia de artistas e pessoas importantes prestigiam o show, considerado de alto padrão em todos os quesitos

Surpreendente - Palau, aliás, produziu a alquimia sonora, a partir da sua própria expertise nos teclados; da guitarra de Tex, da bateria de Tuca Lima, além do próprio Dourah que trabalhou também sua guitarra e, por vezes, o violão.

Beto estava feliz, após o show e, ainda possuído pelo calor do público, que o aplaudiu muito, disse que Sobradinho é muito caloroso.

“Foi muito bom e surpreendente cantar aqui, pela primeira vez. Moro em Brasília há tanto tempo e ainda não tinha tido esta oportunidade. Valeu a pena”, declarou.

Mineirice - Ele que cantou canções autorais e músicas mineiras, do Clube de Esquina, que marcaram o início de sua carreira. Pois, mesmo sendo carioca, Dourah espelha-se em Milton Nascimento, Beto Guedes, Flávio Venturini, Tavinho Moura, Lô Borges...

“Identifico-me com esse pessoal e, assim como Milton que é carioca, carrego comigo a mineirice, desde que ouvi, pela primeira vez, aquelas obras-primas de Beto Guedes, Tavinho Moura, Lô Borges...

Este é Beto Dourah, cantor/compositor carioca/brasiliense, residente em Águas Claras-DF, que já gravou oito CDs e mais um DVD, com apresentação do “parceiro ilustre’’ Ivan Lins e de outro não menos ilustre: Jorge Vercillo, e da cantora Ive que, atualmente, mora em Portugal.

Beto Dourah veio a Sobradinho e nos mostrou um show generoso, de padrão estético muito elevado. Sorte a nossa, pois o artista deve embarcar para a Europa, novamente, e só Deus sabe quando ele volta. Obrigado Dourah! (José Edmar Gomes/FS)


 
 
 

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