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Banda Quilombo: água, suor e rock’n’roll na Praça das Artes

  • Foto do escritor: Edmar Gomes
    Edmar Gomes
  • 26 de jan. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022


Performance da Quilombo no palco da Praça das Artes: crossover

A Banda Quilombo mudou o clima da Praça das Artes na noite do sábado, 12 de janeiro. Depois da chuva que caiu mais cedo e alagou a área entre o palco e as arquibancadas do anfiteatro, não havia muito o que fazer a não ser misturar água, suor e rock’n’roll.

Apesar dos inúmeros apelos ao Corpo de Bombeiros e à Caesb, nenhum serviço governamental apareceu para resolver o problema na praça pública, que há muito tempo não recebe o carinho de uma vassoura e muito menos reparo nos ralos e canalizações pluviais.

Mesmo assim, as centenas de pessoas que foram ver seus ídolos, não ficaram a ver navios, apesar do mar de lama que havia entre ambos. Ainda assim, quem quis dançou, dentro das barracas, em cima da grama...Mais punk impossível. Crossover, enfim.

Público em meio às barracas e muita água em frente ao palco

Tribos - O show foi pesado e agradou muito ao público jovem e a muitos bichos-grilos que ocuparam as arquibancas e a área da praça de alimentação, possibilitando uma integração destas novas “tribos” com o público tradicional da praça.

Destaca-se o repertório autoral da banda - letras em português, com mensagens fortes e impactantes - que muita gente cantou e mandou energia para o palco, onde estavam Santiago Jr (bateria); Henrique Sampaio (guitarra); Diogo Sick (voz) e Felipe Venâncio (baixo).

A frente do palco foi tomada pela água, mas o rock rolou

Diogo Sick, o vocalista, estava feliz e, após o show, definiu o som da Quilombo como uma mistura de tudo que seus integrantes ouviram (e ouvem) ao longo de suas vidas.

Esta mistura das várias vertentes do rock, como trash metal, hard core, punk e até do rock progressivo - segundo Sick - é que constitui o crossover, estilo incorporado pela Quilombo.

Família - Diogo aponta que Sobradinho tem algumas bandas importantes nessa linha, como a Darshan, Casacasta e Macarius Fusion, entre outras. “Estes grupos são uma espécie de família da qual a Quilombo faz parte”, explica.

“Apesar de Sobradinho ter poucos espaços para acolher bandas de rock, são seus integrantes que fazem a festa na base da união. Um pega a guitarra, outro a bateria... e a festa começa. O rock é assim”, afirma o vocalista.

Em meio à festa de abraços e cumprimentos, Diego encerrou a entrevista afirmando que o Projeto Arte na Praça é “crucial” porque não oferece só música, mas também “as oficinas que habilitam os interessados em atividades que os farão crescer como pessoa”.

“Agente taí para somar, não só na música, mas no audiovisual, no teatro, na fotografia e em toda forma de arte, num verdadeiro crossover artístico”, finalizou.

Confraternização dos integrantes da banda com amigos após o show

Opiniões - A cantora Amélia Pinheiro diz que é preciso entrar no novo contexto para entender as letras e o som pesado de bandas como a Quilombo.

“Nossos ouvidos estão acostumados com melodias organizadas e é difícil absorver o recado deles de pronto. Eu, que tenho interesse na banda, pesquiso as letras na internet.

“Vejo que o recado que eles mandam emociona qualquer um. Aliás, a força da banda está no seu trabalho autoral”, observa a cantora.

Alzirinete Fernandes, que tem frequentados todos os shows do Projeto Arte na Praça, disse que está encantada com a diversificação dos estilos musicais e a energia que emana das noites de sábado.

Ela confessa que se “viciou” na praça, porque todos os sábados têm sido muito prazerosos. “Esse Projeto trouxe uma energia diferente e conseguiu tirar as pessoas de casa, mesmo com chuva”, observa.

Alzirinete diz que a praça tornou-se o local ideal para encontrar os amigos e os preços dos alimentos e bebidas nas barracas estão mais em conta do que em qualquer outro lugar.

“Não tem nada melhor do que música boa, boa alimentação e a energia dos amigos”, finaliza.

O gaitista e poeta Bruno Pereira está frequentando sua segunda oficina na Praça das Artes, de Pintura em Tecido. Anteriormente, ele frequentou a de Artesanato e diz que se sente uma pessoa melhor depois que conseguiu elaborar uma peça de artesanato ou pintar uma camiseta em determinado estilo.

“Além disso, depois tem sempre um ótimo show de música pra relaxar”, diverte-se. (José Edmar Gomes/FS)


 
 
 

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