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Rafael Marques traz sucessos sertanejos para Praça das Artes

  • Foto do escritor: Edmar Gomes
    Edmar Gomes
  • 22 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022


Rafael Marques se apresenta na Praça da Alimentação, após seu show no palco principal do Projeto Arte na Praça

O sertanejo, Rafael Marques, foi a estrela da 22ª edição do Projeto Arte na Praça, no sábado, 20 de janeiro. Após a realização das oficinas temáticas, que oferecem aulas práticas de artes cênicas, dança, DJ, artesanato e cinema e fotografia - o cantor ocupou o palco principal, numa bela tarde/noite do verão sobradinhense.

O público estava animado e o show foi uma típica apresentação de quem está acostumado com o palco e faz o gosto do povão, interpretando muitos sucessos das baladas e os tradicionais modões, que nunca saem da boca do povo, o artista mostrou que domina o gosto popular e conhece seu ofício.

Ele começou o show interpretando, com jeitão meio sedutor, o sucesso Jeito carinhoso, composto por Alle Barbosa: (Como esquecer o beijo que você me deu.../E ficou um pedaço de você em mim), sucessão na voz da dupla paranaense Jads e Jadson, que foi logo mexendo com a sensibilidade da mulherada, que aplaudiu com entusiasmo.

Na sequência, veio Casa Amarela, dos compositores Bruno César, William Santos e Rodrigo Reys: (E olha eu aqui, pela décima vez/Tô passando na frente da casa amarela...), hit dos irmãos de Goiânia, Guilherme e Santiago, que também arrancou mais suspiros do público feminino, enquanto os homens ficavam com um olho no palco e outro nas moças da plateia. “É isso: na balada sertaneja todo mundo fica ligado”, já diria meu amigo Jacaré.

Logo depois, Rafael mandou o hit Fio de Cabelo, de autoria de Darci Rossi e Marciano, responsável pela celebrização da dupla de melhor performance no Brasil, desde 1983, Xitãozinho e Xororó, que por sinal são os ídolos de Rafael.

Em seguida veio Boate Azul, do compositor paulista Benedito Onofre Seviero e Tomáz, sucesso único e exclusivo da dupla Joaquim e Manuel, que são filhos de pais portugueses e gravou a canção em 1985, no LP Pelos caminhos da Vida.

E assim, entre a “balada bruta”, clássicos e modões, o cantor continuou o show, que recebeu muitos aplausos e cumprimentos até a última música.

No calor do final da apresentação, ele declarou à reportagem que “o público de Sobradinho é o mais carinhoso e caloroso de Brasília”, palavras de quem se apresenta com frequência em MG, GO e por todo o DF.

Rafael tem avô e pai músicos, vindos do Ceará. Mas ele nasceu no DF - no Cruzeiro - passou por Planaltina e, desde os 14 anos, mora em Sobradinho.

Ele se confessa feliz da vida pelo dom de ser artista e diz que o sertanejo é uma opção de trabalho, mas sua paixão pela música o leva a interpretar sambas, MPB e outros gêneros.

Público prestigia a apresentação do cantor sertanejo na Praça da Alimentação

“Tudo para agradar para agradar a galera que garante o meu pão de cada dia”, confessa o artista que se apresenta com frequência no Barril, Mandala e outras boas casas de Sobradinho.

Rafael observou que a cidade estava precisando de um Projeto como o Arte na Praça para “organizar e divulgar nossos valores e nossa cultura e, sobretudo, valorizar o trabalho dos músicos”.

O sertanejo entende que o trabalho da Associação dos Artistas de Sobradinho e Entorno (Artise) é muito relevante nesse sentido. O que, segundo ele, foi valorizado pelo distrital Ricardo Vale, autor da emenda ao orçamento que liberou a verba para custear as despesas do projeto.

O cantor destaca que o deputado Vale é um “parceirão” que ajuda os músicos do DF nas suas dificuldades burocráticas e é a voz da categoria na Câmara.

“Ricardo é um companheirão de todas as horas, que gosta de música e valoriza o trabalho dos profissionais da noite”, afirma.

O músico declarou que se sentiu muito honrado em se apresentar na Praça das Artes para um público variado e que teve até dificuldade para escolher o repertório para o show de apenas uma hora. Segundo ele, o público local gosta dos sucessos, mas também gosta de boêmia e de seresta.

“Eu fiz um show variado, tentando me aproximar do gosto do público de Sobradinho, cuja musicalidade eu conheço bem. “Lamento não cantar seresta, mas isso eu sei que o João Dutra e Carlos Ramos fazem muito bem, mais tarde, na Praça da Alimentação.”

O cantor diz que é muito bom ver, todo sábado, a Praça das Artes cheia e todo mundo feliz. “O Projeto Arte na Praça é uma ótima opção para o verão de Sobradinho”, completa Marques.


 
 
 

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