ARTE NA PRAÇA Feriado não prejudica 3ª edição
- José Edmar Gomes
- 13 de set. de 2017
- 3 min de leitura

A dança zumba foi bem valorizada. Muita gente da plateia se juntou ao grupo de dançarinos
Nem o feriado de 7de Setembro, que caiu numa quinta-feira, prolongando o final de semana e afastando muita gente da Cidade, prejudicou a frequência do público à Praça das Artes Teodoro Freire, no sábado 9, para a terceira edição do Projeto ARTE NA PRAÇA.
Ao contrário do esperado, o público cresceu em relação à segunda edição, o que demonstra que o Projeto está conquistando a preferência do sobradinhense, que andava sem opção de lazer nos últimos tempos, mas agora têm uma série opções à sua disposição, todo sábado, em plena praça, no centro da Cidade, e ninguém paga nada por isso.

O cacuriá, mais um folguedo maranhense que se desenvolve em Sobradinho, foi uma das atrações da terceira edição do Arte na Praça
Como sempre, o evento do último sábado começou com as ofertas de peças de artesanato e de produtos hortifrútis fresquinhos pelos artesãos e produtores rurais, que armam suas barracas bem cedinho.
À tarde, foi a vez da movimentação nas oficinas, com os instrutores apresentando conteúdos educativos e práticos sobre Cinema, Artesanato, Pintura em tecido, DJ, Fotografia, entre outros temas, aos interessados em dominar estas habilidades que podem trazer renda e o prazer do conhecimento.
Após a realização das Oficinas, dois instrutores e os dançarinos da Joy Fitness Assessoria Esportiva ocuparam o palco e começaram a instruir o público sobre os passos da ZUMBA, uma dança que mistura passos do samba, salsa, merengue, mambo e outros estilos, como hip hop e dança do ventre, com exercícios próprios para o treino cardiovascular.

Legumes e verduras fresquinhos nas barracas dos produtores
A ZUMBA é muito praticada nas academias para promover o condicionamento físico e seus movimentos atraem todos a sua volta, que acabam experimentando alguns passos.
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Foi o que ocorreu na Praça das Artes. Em pouco tempo, muita gente da plateia já estava em meio aos dançarinos, seguindo as instruções dos professores e experimentando os movimentos da ZUMBA.

O cantor Gilson Sena no palco principal
Como na edição anterior, que apresentou o folguedo Bumba-meu-boi do Seu Teodoro, a Terceira edição do ARTE NA PRAÇA também apresentou uma dança folclórica de origem maranhense, que se desenvolveu em Sobradinho.
Trata-se do Cacuriá Filha Herdeira, grupo fundado aqui na Cidade Serrana, pela saudosa dona Elisene de Fátima, filha de dona Florinda e seu Laurindo, reconhecidos pela pesquisadora paulista, Paula de Fátima, do Fórum Nacional de Cultura Popular, como os legítimos criadores do Cacuriá, em São Luís do Maranhão.
O cacuriá surgiu como parte das festividades do Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas, e é dançadoa em pares, formando o "cordão", acompanhado por instrumentos de percussão, chamados caixas do Divino. Os vocais são versos improvisados respondidos pelo coro de brincantes. O ritmo é uma variação do carimbó maranhense.
Gilson Sena – Às 18h surgiu, no palco do ARTE NA PRAÇA, o cantor Gilson Sena, que apresentou um show movimentado, intercalado por hits de axé e MPB, que embalou o público, que já vinha aquecido pelas apresentações de dança.
A esta altura, a área da praça de alimentação, em frente ao palco principal, já estava lotada e o público fez a festa, com a música de Sena.


As mesas e banquinhos da Praça das Artes estão superchiques: ganharam arte de Toninho de Souza e Tom Mello
Após o encerramento do show no palco principal, a festa desceu para a praça da alimentação, onde artistas voluntários e convidados se apresentaram, em frente às tendas, propiciando verdadeira integração entre eles e o público.
Os cantores Xispu e Amélia Pinheiro, o maestro Alex Paz e Marquinhos Metier foram alguns dos artistas que se apresentaram descontraidamente, no meio do público, até as 21h.
O público queria mais, mas a festa vai continuar no próximo sábado com show especial do grupo PRA QUEM TÁ QUENTE e do DJ DINO VINIL. Além das atrações permanentes, vai ter mais ZUMBA, também. (Texto e fotos: José Edmar Gomes)

Marcio Portilho, da Faculdade Fael, e familiares prestigiam o Arte na Praça

O coordenador nacional da revista Traço, Alexandre Rangel (ao fundo) e outras pessoas ilustres assistem ao show
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